A Assistente Social Janine Caldeira, usou a Tribuna Livre da Câmara de Municipal de Brumado, para expressar que a profissão não tem um piso salarial regulamentado. “Essa é hoje a nossa grande luta, que possamos ter ajuda para aprovação do nosso piso salarial”. Segundo Caldeira, cada prefeitura contrata os profissionais por um valor diferente e isso desvaloriza a categoria.  

A escolha da Assistência Social diz muito sobre altruísmo, empatia e humanidade. O Dia 15 de maio é o Dia do Assistente Social. Este dia foi escolhido por marcar a regulamentação da profissão, em 1957. De lá para cá, não apenas a especialização desses profissionais cresceu, mas também a demanda da sociedade por sua presença e atuação.  

Atuando ao lado da população, compreendendo suas necessidades e realizando planejamentos que busquem promover os direitos humanos e sociais. O Assistente Social é um profissional essencial para a sociedade, atuando diretamente contra a desigualdade. Essa missão, contudo, não é simples: são muitos anos de desigualdade social para enfrentar, especialmente no território brasileiro. No entanto, os profissionais do Serviço Social não se intimidam diante do desafio, fazendo a diferença todos os dias. Por todas essas razões, o Dia 15 de maio busca homenageá-los, tendo sido definido como Dia do Assistente Social.  

O profissional com formação em serviço social tem, um perfil e formação multidisciplinar que lhes permitam atuar na formulação de políticas sociais, com o objetivo de garantir os direitos da população na assistência social, saúde na educação, na previdência social e na habitação, transporte, segurança alimentar.  

Outro papel importantíssimo é na Justiça, esses profissionais têm papel preponderante nas Varas da Infância e Juventude e da Família, nas instituições do sistema penal e naquelas destinadas à orientação/socioeducação de jovens em conflito com a lei.   

 Os Assistentes Sociais são consultores e conselheiros indispensáveis dos movimentos sociais e de organizações da sociedade civil de assessoramento e defesa e garantia de direitos. Além de atuarem cada vez mais na gestão de pessoas na área de responsabilidade social e sustentabilidade de empresas privadas.   

A luta pelo piso salarial desses profissionais é antiga e desde 2020, foi apresentado o projeto de lei na Câmara dos deputados para aprovação do piso, mas o PL ainda não foi para frente. A categoria que luta por direitos, têm os seus sem quem os representa. São quase 60 de regulamentação da profissão sem um piso salarial nacional.